Índia. Autoridades fizeram buscas às casas de 46 jornalistas e militantes
As autoridades indianas fizeram buscas às casas de 46 jornalistas e militantes hoje de manhã, e detiveram dois deles.
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Mundo Índia
A polícia adiantou que interrogou 37 homens e nove mulheres e apreendeu material informático e documentos.
Dois jornalistas - Prabir Purkayastha e Amit Chakravarty -- "foram presos", adiantou a polícia.
Prakir Purkayastha é o chefe de redação do NewsClick, onde Amit Chakravarty dirige o serviço de recursos humanos.
Outra jornalista do NewsClick, Aritry Das, contou, na rede social X, que a polícia lhe tinha entrado em casa às seis da manhã, interrogado sobre as suas reportagens e apreendido o computador portátil, o telemóvel e os discos duros.
As buscas forma feitas na capital, Nova Deli, e em Bombaim.
Questionado sobre a operação por jornalistas, o ministro da Informação e Radiodifusão declarou: "Não tenho de me justificar".
Em comunicado, o Clube de Imprensa de Bombaim expressou a sua "profunda inquietação".
A organização das profissionais de Comunicação Social [Network of Women in Media] considerou "chocantes" estas perseguições que visam "eminentes vozes dissidentes".
Quando o nacionalista hindu Narendra Modi chegou à chefia do governo, em 2014, a Índia estava no 140.º lugar na classificação mundial da liberdade de imprensa, entre 180 Estados, feita pela organização Repórteres sem Fronteiras., em 2023, o país está no 161.º lugar, uma queda de 21 posições em nove anos, das quais 11 apenas no ano passado.
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