O terramoto foi registado às 22h08 (21h08 em Lisboa) e também foi sentido no centro de Nápoles, noticiou o Corriere della Sera.
Este foi o segundo abalo mais forte dos últimos 40 anos nesta área, depois de na semana passada ter-se registado um sismo com magnitude de 4,2.
O abalo desta segunda-feira teve epicentro em Pozzuoli entre a via Pisciarelli e Solfatara, na região dos Campos Flégreos.
Nas zonas onde foi sentido, várias pessoas saíram às ruas, mas nenhum dano significativo foi relatado até ao momento, ainda de acordo com o mesmo jornal.
Na área de Agnano, o revestimento de algumas casas soltaram-se dos edifícios.
Nos quinze minutos seguintes ao primeiro abalo, os sismógrafos do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) registaram mais oito sismos.
Pouco antes, pelas 20:53 (19:53 em Lisboa), tinha sido reportado outro sismo, com epicentro em Agnano, novamente na mesma zona, de magnitude 1,8 a uma profundidade de 2,4 quilómetros.
Quer em Pozzuoli, quer em Bacoli, os municípios mais afetados pelo terramoto, as verificações da Proteção Civil começaram imediatamente para averiguar a ocorrência de danos.
Nos últimos dias, o presidente do INGV, Carlo Doglioni, manifestou preocupação com o aumento dos tremores sísmicos na zona dos Campos Flégreos.
"Nos últimos meses, a sismicidade aumentou em termos de número de eventos e neste momento não vemos o fim", referiu, citado pelo Corriere della Será.
Menos conhecido que o Vesúvio, que varreu Pompeia do mapa há quase dois milénios, o vulcão dos Campos Flégreos, que entrou pela última vez em erupção em 1538, poria meio milhão de habitantes em risco, em caso de nova erupção.
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