O gabinete, com sede em Havana, fará entrevistas, recolherá dados biométricos e processará pedidos de imigração para os Estados Unidos, referiu o Departamento de Segurança Interna norte-americano em comunicado.
"Esta administração está a tomar medidas para reduzir as entradas ilegais, impedir o desenvolvimento de organizações de contrabando e simplificar o acesso legal à ajuda humanitária", frisou o secretário do Departamento de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas.
"Assim como os meus próprios familiares fugiram da ilha há quase 63 anos após esta ser tomada pelos comunistas, os cubanos merecem a oportunidade de procurar caminhos legais para uma nova vida nos Estados Unidos", acrescentou.
Este gabinete de imigração foi encerrado em dezembro de 2018, após uma mudança de rumo na política norte-americana em relação a Cuba.
A decisão foi também uma resposta à misteriosa "síndrome de Havana", condições médicas ainda inexplicadas que afetaram dezenas de diplomatas norte-americanos ou funcionários de embaixadas.
Para combater a imigração ilegal, principalmente na fronteira com o México, Washington lançou em janeiro um programa para aceitar até 30.000 migrantes por mês da Nicarágua, Venezuela, Cuba e Haiti.
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