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OMS apoia medicina tradicional desde que suportada por ciência

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apoiou hoje a incorporação das práticas da medicina tradicional, como ioga, acupuntura ou meditação, nos cuidados de saúde desde que suportadas por provas científicas.

OMS apoia medicina tradicional desde que suportada por ciência
Notícias ao Minuto

18:01 - 10/08/23 por Lusa

Mundo OMS

"Incorporar a medicina tradicional na corrente principal dos cuidados de saúde de forma adequada, eficaz e, sobretudo, segura, com base nas provas científicas mais recentes, pode ajudar a preencher as lacunas de acesso de milhões de pessoas em todo o mundo", sustentou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A OMS anunciou hoje a realização de uma cimeira mundial sobre medicina tradicional para 17 e 18 de agosto, na Índia, com a participação dos ministros da Saúde dos países do G20 (19 maiores economias do mundo e União Europeia), de cientistas, profissionais da saúde e da medicina tradicional e organizações da sociedade civil.

A cimeira, que se realiza no Estado indiano de Gujarat, onde a OMS já constrói um Centro Global para a Medicina Tradicional, visa abordar formas de "ampliar os avanços científicos e aproveitar o potencial dos conhecimentos baseados em provas" e prestará especial atenção à biodiversidade e aos conhecimentos indígenas, suportes fundamentais da medicina tradicional.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, a medicina tradicional pode desempenhar "um papel importante e catalisador" para alcançar a cobertura médica universal.

A OMS lembra que a medicina tradicional está enraizada em muitas partes do mundo, onde tem "um papel na cultura, saúde e no bem-estar de muitas comunidades", sendo para milhões de pessoas a "única fonte disponível de cuidados de saúde".

De acordo com a OMS, qualquer recomendação que a organização faça sobre o uso da medicina tradicional deve basear-se em conhecimentos científicos independentes.

De futuro, a OMS irá promover uma cimeira sobre medicina tradicional a cada dois anos.

Segundo a OMS, 170 dos 194 Estados-membros da organização reportaram o uso de ervas medicinais, acupuntura, ioga, terapias indígenas e outras práticas de medicina tradicional, reconhecida por muitos países como "fonte valiosa de cuidados de saúde", ao ponto de terem adotado medidas para "integrar práticas, produtos e profissionais nos seus sistemas nacionais" de saúde.

A segunda Estratégia de Medicina Tradicional da OMS, que expira este ano, foca-se na elaboração de normas, padrões e documentos técnicos para apoiar os Estados-membros na prestação de serviços de medicina tradicional e complementar "seguros, qualificados e eficazes" e a sua "integração adequada nos sistemas de saúde".

Em maio, os Estados-membros da OMS pediram a atualização da estratégia, para o período 2025-2034, que terá por base dados do terceiro relatório global sobre medicina tradicional, a divulgar no final do ano.

Leia Também: OMS acusa Uganda de discriminar comunidade LGTBIQ no acesso à saúde

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