Seis homens condenados por atentado terrorista de 2016 em Bruxelas
O ataque, reivindicado pelo Estado Islâmico, matou 32 pessoas e feriu mais de 300.
© Getty Images
Mundo Terrorismo
A justiça belga concluiu o maior julgamento da história do país, considerando culpados seis homens envolvidos numa série de atentados de terroristas em Bruxelas, em 2016, que surgiu em sequência dos ataques extremistas em França, no ano anterior.
O incidente foi levado a cabo em estações de metro de Bruxelas e no seu principal aeroporto, em Zaventem, matando 32 pessoas de várias nacionalidades, e ferindo mais de 300 indivíduos.
Segundo conta o The Guardian, o julgamento decorreu num tribunal especial, criado na antiga sede da NATO, na periferia da capital belga. Seis dos dez acusados foram acusados de 32 crimes de homicídio terrorista, tentativa de homicídio terrorista de 695 pessoas, e participação em atividades de uma organização terrorista.
Mais de 900 queixas foram consideradas, sendo que o julgamento começou em dezembro.
Entre os condenados está Salah Abdeslam, que já se encontra a cumprir uma pena perpétua em França pelo seu papel nos ataques de 2015 em Paris, quando o Estado Islâmico atacou o teatro Bataclan e o exterior do Stade de France, matando 130 pessoas e ferindo outras 350.
Outro arguido é Mohamed Abrini, amigo de Abdeslam e com nacionalidade belga, que esteve no aeroporto de Bruxelas e abandonou o local quando os seus explosivos não detonaram, tendo sido detido graças às imagens de câmaras de videovigilância.
De recordar que o Estado Islâmico, ou Daesh, foi responsável por uma intensa onda de terror durante a década passada um pouco por todo o mundo, com os ataques ao jornal Charlie Hebdo e ao Bataclan, em Paris, a serem dois dos mais famosos.
O Estado Islâmico, ou Daesh, mantém-se ativo em certas partes do globo, especialmente na Síria e através de fações em África), mas perdeu muita força em 2016 quando as forças da NATO intensificaram operações na região entre a Síria e o Iraque e permitiram que os exércitos locais recuperassem a grande maioria dos redutos dos terroristas.
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