Lisa Franchetti será a primeira mulher a comandar a Marinha dos EUA

A almirante torna-se, assim, na primeira mulher a comandar o serviço e a tornar-se membro do Estado-Maior dos Estados Unidos.

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Notícias ao Minuto
21/07/2023 21:11 ‧ 21/07/2023 por Notícias ao Minuto

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nomeou esta sexta-feira a almirante Lisa Franchetti para chefiar a Marinha, um passo histórico que quebra uma barreira de género nas Forças Armadas norte-americanas, reporta a Reuters.

A almirante torna-se, assim, na primeira mulher a comandar o serviço e a tornar-se membro do Estado-Maior dos Estados Unidos.

A decisão tomada por Joe Biden foi uma surpresa para o Pentágono. Funcionários do organismo citados pela Reuters apontavam para o almirante Samuel Paparo, que lidera as operações da Marinha no Oceano Pacífico e que tem experiência em lidar com questões relacionadas com a China.

Ainda assim, Lisa Franchetti, que é atualmente a vice-chefe de operações da Marinha, apresentava-se no leque de candidatos que se acreditava estarem na corrida para o cargo. Até porque era já um nome amplamente respeitado e que conta com uma vasta experiência, incluindo como comandante das Forças Navais dos Estados na Coreia, apontaram os oficiais.

Numa declaração sobre a nomeação, Joe Biden recordou os vastos 38 anos de experiência da almirante. "Ao longo da sua carreira, a almirante Franchetti demonstrou uma vasta experiência tanto na área operacional como na área política", referiu, observando que ela foi apenas a segunda mulher a alcançar o posto de almirante de quatro estrelas na Marinha dos Estados Unidos.

No ano passado, Joe Biden escolheu a almirante Linda Fagan para liderar a Guarda Costeira norte-americana, tornando-a na primeira mulher comandante. Mas a Guarda Costeira não faz formalmente parte do Departamento de Defesa, estando, em vez disso, sob a alçada do Departamento de Segurança Interna.

Lisa Franchetti torna-se, assim, a primeira mulher a liderar um serviço militar dentro do Departamento de Defesa e a juntar-se ao Estado-Maior, um grupo de oito membros de topo do serviço uniformizado que aconselham o presidente em questões militares.

Leia Também: Biden obtém "compromissos voluntários" para desenvolvimento seguro da IA

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