Segundo o relatório, houve diversos fatores que facilitaram o suicídio, como falhas nas câmaras de vigilância e o facto de a Direção Federal de Prisões não ter atribuído um companheiro de cela a Epstein depois de este ter tentado suicidar-se um mês antes da sua morte.
Além disso, o magnata tinha ao seu dispor uma "quantidade excessiva" de lençóis, que acabou por usar para se enforcar, de acordo com o documento.
O relatório foi elaborado pelo inspetor-geral do Departamento de Justiça, Michael Horowitz, responsável por supervisionar de forma independente casos relacionados com a Direção Federal de Prisões.
Epstein foi acusado em 2006 de abusar sexualmente de menores de 14 anos e declarou-se culpado e 2008 de pedir e contratar uma menor para prostituição.
Passou algum tempo numa prisão do Estado norte-americano da Florida e registou-se como criminoso sexual.
Depois de o diário Miami Herald ter noticiado que existiam muitas mais meninas e mulheres que tinham sido vítimas de abusos de Epstein, este foi detido, em julho de 2019, por vários crimes federais de tráfico sexual.
Um mês após a sua detenção, em agosto de 2019, Epstein suicidou-se numa prisão de Nova Iorque.
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