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Quase 10 milhões de eleitores escolhem novo presidente da Guatemala

As assembleias de voto da Guatemala abriram hoje para cerca de 9,3 milhões de eleitores escolherem o presidente e o vice-presidente para o mandato 2024-2028, além de outras autoridades.

Notícias ao Minuto

15:56 - 25/06/23 por Lusa

Mundo Guatemala

A abertura das assembleias ocorreu às 7h00 locais (13h00 TMG), de acordo com o regulamento do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), e deverão fechar às 18h00 locais (00h00 TMG de segunda-feira) para esta décima primeira edição das eleições desde a instauração da democracia em 1986.

Os especialistas não descartam uma alta percentagem de abstenção, devido à apatia em relação à classe política neste país da América Central.

Nas eleições de 2019, a taxa de abstenção foi de 39%, e quatro anos antes, em 2015, foi de 29%.

O principal foco de atenção é a presidência, que, segundo as sondagens, será disputada por três candidatos da política tradicional do país centro-americano.

A pesquisa ProDatos, publicada pelo jornal local Prensa Libre dias antes das eleições, constatou que a ex-primeira-dama Sandra Torres (2008-2012), da Unidade Nacional de Esperança (UNE), chegará facilmente à segunda volta, com 21,3% dos votos.

Torres está a concorrer à presidência pela terceira vez consecutiva e nas duas anteriores (2015 e 2019) perdeu na segunda volta.

De acordo com a sondagem, o antigo diplomata da ONU Edmond Mulet (13,4%) e a candidata conservadora Zury Ríos Sosa (9,1%), filha do ditador golpista Efraín Ríos Montt, estão em segundo e terceiro lugares, respetivamente.

Dezanove outros candidatos presidenciais estão também a concorrer este domingo, incluindo o político da oposição Manuel Villacorta, do partido Voluntad, Oportunidad y Solidaridad (VOS), o deputado pró governamental Manuel Conde, do partido governamental Vamos, e o social-democrata Bernado Arévalo, filho do antigo presidente Juan José Arévalo Bermejo (1945-1951).

Tanto os analistas locais como as organizações internacionais insistiram que o processo eleitoral foi irregular por várias razões, mas principalmente devido à exclusão arbitrária de três candidatos: a líder indígena Thelma Cabrera, o filho do antigo presidente Álvaro Arzú Irigoyen (1996-2000), Roberto Arzú García-Granados, e o empresário Carlos Pineda, quando este liderava as sondagens.

Uma dúzia de missões internacionais de observação eleitoral chegou à Guatemala no domingo para acompanhar as eleições, incluindo da União Europeia (UE) e da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Leia Também: Guatemala realiza eleições gerais já este domingo

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