A destruição parcial da barragem de Kakhovka, localizada no limite das posições entre as partes beligerantes no rio Dniepre, a 60 quilómetros da cidade de Kherson, ocorrida esta quarta-feira na sequência de uma explosão, provocou inundações que afetaram as áreas controladas por Kyiv, assim como as ocupadas pelas tropas russas, tendo sido declarado estado de emergência após o rompimento de barragem.
A extensão dos danos está a ser investigada, com os principais líderes internacionais a considerarem que é um "crime de guerra", "ato ultrajante", de um "nível sem precedentes", uma "consequência devastadora" e uma "clara violação do direito internacional".
A Ucrânia pediu uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na qual Kyiv e Moscovo se acusaram mutuamente de atacar a barragem de Kakhovka, que é uma estrutura fundamental no sul da Ucrânia que fornece água à Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014.