Ucrânia promete destruir "inimigos" em vídeo de recrutamento militar
Ao mesmo tempo que se 'declaram' à Ucrânia, a sua "terra amada", os militares prometem destruir "os inimigos da pátria".

© Twitter / Defense of Ukraine

Mundo Ucrânia/Rússia
O Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou, a 27 de maio, um vídeo de recrutamento militar, no qual os soldados prometem destruir os “inimigos” que “assassinaram os nossos irmãos” e que “violaram as nossas irmãs”.
As imagens, partilhadas através da rede social Twitter, foram gravadas tal e qual um filme de ação, mostrando soldados ucranianos a disparar mísseis, a guiar tanques de combate, e a vaguear pela vegetação, enquanto recitam, numa só voz, uma ‘oração’ contra os “inimigos”.
Ao mesmo tempo que se ‘declaram’ à Ucrânia, a sua “terra amada”, os militares prometem destruir “os inimigos da pátria, aqueles que assassinaram os [seus] irmãos, e aqueles que violaram as [suas] irmãs”.
“Que a minha mãe continue firme para matar os inimigos. Que a minha visão continue clara para matar os inimigos”, enumeram ainda, apelando ao recrutamento nas forças armadas.
“Não há força no mundo que possa impedir esta nação de alcançar o seu sagrado objetivo de viver em liberdade na sua terra dada por Deus”, escreveu a entidade, na mesma publicação.
De notar que a data da contraofensiva ucraniana permanece suspensa porque, de acordo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, morreria “muita gente”, o que este qualificou como “inaceitável”.
“Ainda precisamos de um pouco mais de tempo”, disse, em meados de maio, numa entrevista a várias emissoras de televisão.
O responsável assegurou, no entanto, que as tropas ucranianas estavam “prontas”, ainda que aguardassem por “algumas coisas”, como veículos blindados prometidos pelos aliados.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.895 civis desde o início da guerra e 15.117 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
Assista às imagens na galeria acima.
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