Com cerca de 42.200 entradas nos primeiros quatro meses de 2023, este é "o nível mais alto desde que a Frontex começou a recolher dados em 2009", segundo o comunicado enviado à agência de notícias AFP.
O Mediterrâneo Central é uma das rotas migratórias mais perigosas, e que já resultou num elevado número de mortos, com fluxos em direção à UE a partir de países como a Líbia, a Argélia e a Tunísia.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) revelou que no primeiro trimestre de 2023 já morreram, nesta rota, mais de 440 migrantes, o maior número registado desde 2017.
Este aumento do número de mortes acontece numa altura em que existem relatos de atrasos nos resgates liderados pelos países que limitam as atividades das organizações que operam na região.
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