A Polícia Nacional espanhola deteve quatro pessoas por um ataque ao centro de treinos do Sevilla FC. O incidente ocorreu a 10 de maio, após a chegada da equipa principal à Ciudad Deportiva Ramón Cisneros.
A polícia relatou, segundo o La Vanguardia, que no local, encontrava-se "uma multidão significativa de adeptos insatisfeitos com a direção desportiva".
Quando o autocarro que transportava os jogadores chegou, os adeptos ficaram furiosos, ao ponto de terem partido o portão de entrada e invadirem nas instalações, causando prejuízos financeiros significativos.
Após esses eventos, dirigentes do Sevilla FC e da LaLiga reportaram o incidente à Polícia Nacional, que iniciou uma investigação para identificar e deter os autores.
A operação policial, chamada 'Caliche', foi "trabalhosa e muito complicada", explicam as autoridades ao mesmo meio, porque os agressores taparam o rosto com roupas durante o ataque, de forma a não serem identificados.
No final, foi possível identificar os quatro detidos, mas a polícia continua a trabalhar para identificar outros dos envolvidos e não descartam novas detenções.
Recorde-se que o plantel do Sevilha foi mesmo obrigado a pernoitar no centro de treinos do clube, devido aos atos de vandalismo dos adeptos.
"O Sevilla FC condena veementemente o vandalismo organizado. Entendemos que a situação desportiva da equipa, que não é a desejada por nenhum adepto do Sevilha, pode levar à realização de protestos, mas em hipótese alguma vão ser admitidos se forem acompanhados de agressões, ameaças ou atos de vandalismo. Estes ataques obrigaram a equipa principal do Sevilha a passar a noite nas instalações", confirmou o Sevilla FC em comunicado.
Entretanto, a equipa também trocou de técnico, tendo escolhido o argentino Matías Almeyda, que nas últimas três temporadas orientou os gregos do AEK, a quem fez um contrato válido para três temporadas. Pelo caminho ficou Xavier García Pimienta, que não resistiu a um ciclo de quatro derrotas consecutivas.
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