"Estamos a trabalhar nisso, aguardamos uma resposta da China e acreditamos que estes assuntos serão resolvidos em benefício mútuo", disse o Presidente das Filipinas, em comunicado, depois de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Qin Gang, em Manila.
Para Ferdinand Marcos Jr., "numa situação regional 'fluida' e turbulenta, uma relação saudável e estável" entre a China e as Filipinas não só satisfará os dois Estados como também as "aspirações partilhadas com os países da região".
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, chegou na sexta-feira a Manila para tentar reforçar as relações da China com as Filipinas, que atualmente realizam com os Estados Unidos as maiores manobras militares da sua história.
Estas manobras militares, nas quais participam 18.000 efetivos, decorrerão até 28 de abril.
Os dois países disputam a soberania sobre ilhas situadas no mar do Sul da China: Pequim reivindica a quase totalidade da rota navegável e para lá destaca centenas de navios para patrulhar essas águas e ocupar ilhotas e recifes.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros filipino, a visita de Qin Gang surge na sequência da visita de Marcos Jr. a Pequim, em janeiro, durante a qual foi acordada com o Presidente chinês, Xi Jinping, uma gestão "amigável" dos diferendos.
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