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Epidemia do vírus de Marburg na Guiné Equatorial já provocou dez mortes

A epidemia do vírus de Marburg na Guiné Equatorial, que atingiu este país há dois meses, provocou a morte de dez pessoas, de acordo com os dados provisórios avançados pelo Ministério da Saúde.

Epidemia do vírus de Marburg na Guiné Equatorial já provocou dez mortes
Notícias ao Minuto

17:27 - 03/04/23 por Lusa

Mundo vírus de Marburgo

"Não foram notificados casos nas últimas 48 horas, há 14 casos positivos e 10 hospitalizados, incluindo dois confirmados e oito suspeitos", disse o ministério através de um comunicado divulgado domingo.

Foi notificada uma nova morte, elevando para dez o número provisório de mortes desde o início da epidemia deste vírus, considerado primo do Ébola e quase tão mortífero.

Um total de "604 pessoas" que terão tido contacto com o vírus estão a ser monitorizadas, em comparação com as 825 que estavam sob vigilância em 30 de março, informou o ministério.

Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) exortou a Guiné Equatorial a comunicar casos do vírus de Marburg devido a receios de contaminação mais generalizada do que se pensava anteriormente.

A agência da ONU ficou alarmada com uma potencial "epidemia em grande escala", que poderia afetar os vizinhos Gabão e Camarões.

Foram comunicados casos fora da província de Kié-Ntem, onde causou as primeiras mortes conhecidas, em 07 de janeiro, chegando a Bata, a capital económica do país.

A OMS anunciou o destacamento de "peritos adicionais" para este membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e disse que estava "também a ajudar o Gabão e os Camarões a reforçar a preparação e resposta à epidemia".

A Tanzânia anunciou, há 15 dias, o início de uma epidemia de Marburg, com cinco mortes.

O vírus é transmitido aos seres humanos por morcegos da fruta e propaga-se nos seres humanos através do contacto direto com os fluidos corporais das pessoas infetadas ou com superfícies e materiais. A taxa de mortalidade de casos é de até 88%.

Não há vacina aprovada ou tratamento antiviral para o vírus. No entanto, os cuidados de apoio - reidratação oral ou intravenosa - e o tratamento de sintomas específicos aumentam as hipóteses de sobrevivência.

Leia Também: OMS enviou especialistas para a Tanzânia para combater vírus de Marburg

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