Meteorologia

  • 12 OCTOBER 2024
Tempo
19º
MIN 17º MÁX 23º

OMS enviou especialistas para a Tanzânia para combater vírus de Marburg

A Organização Mundial da Saúde (OMS) enviou especialistas para a Tanzânia para combater o surto de vírus de Marburg, febre hemorrágica semelhante ao Ébola, declarado esta semana, o primeiro no país e o segundo em África este ano.

OMS enviou especialistas para a Tanzânia para combater vírus de Marburg
Notícias ao Minuto

16:19 - 23/03/23 por Lusa

Mundo Tanzânia

"Especialistas treinados pela OMS e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos foram destacados para a área afetada para fornecer cuidados médicos e rastrear possíveis contactos", revelou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa.

Até agora, foram confirmados oito casos na Tanzânia, país vizinho de Moçambique, dos quais cinco morreram, e pelo menos 160 contactos foram identificados como afetados e estão a ser sujeitos a controlos, detalhou o diretor geral da OMS.

"Tal como acontece com o Ébola, é um vírus com uma elevada taxa de mortalidade", confirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, recordando que, por enquanto, não há vacinas ou tratamentos contra a doença, mas há vários produtos em ensaios clínicos.

Segundo as autoridades da Guiné-Equatorial, 11 pessoas morreram da doença de Marburg, num surto comunicado pela primeira vez em 07 de janeiro, mas a OMS confirmou até agora nove casos, dos quais oito esta semana, elevando o total para 20 suspeitos.

Os surtos declarados da doença em África desde a década de 1970 causaram mais de 3.500 mortes e antes dos dois países agora afetados ocorreram no Gana, Guiné, Uganda, Angola, República Democrática do Congo, Quénia e África do Sul.

Tal como o Ébola, o vírus de Marburg provoca hemorragias súbitas e pode levar à morte em poucos dias, com um período de incubação de dois a 21 dias e uma taxa de mortalidade de até 88%.

A doença foi detetada em 1967 na cidade alemã de Marburg - origem do seu nome - por técnicos de laboratório que foram infetados enquanto investigavam macacos trazidos do Uganda.

Leia Também: Quénia e Uganda em alerta máximo para impedir propagação do vírus Marburg

Recomendados para si

;
Campo obrigatório