Um idoso de 70 anos foi expulso do prédio onde habitava, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no Brasil, depois de ser acusado de espiar vizinhas no banho e de importunar sexualmente as residentes. Foram ainda registadas denúncias de racismo e de homofobia, tendo sido também condenado a pagar dois mil reais (cerca de 355 euros) ao advogado representante do condomínio.
Face à denúncia do condomínio, o juiz Sérgio Castresi de Souza Castro considerou que o réu "causava atos prejudiciais ao convívio coletivo", segundo revelou o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), no dia 23 de março, citado pelo G1.
De acordo com a acusação, o idoso importunava sexualmente as vizinhas, que espiava pelas janelas das casas de banho, que ficam no corredor do prédio que dá acesso aos apartamentos. Além disso, insultava os vizinhos e cometia atos de racismo e homofobia.
"A sua cova já está preparada", terá dito ao administrador do condomínio.
O idoso ficou, assim, proibido de entrar nas dependências do prédio, assim como no seu apartamento.
"Deve privilegiar-se o bem-estar dos vizinhos que se comportam de modo adequado em relação ao morador que se comporta de modo prejudicial/inadequado, trazendo desassossego à vizinhança", argumentou o juiz.
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