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Partido de Macron cria sistema de apoio para deputados ameaçados

O partido Renascimento do Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje a criação de um sistema de apoio para os seus dirigentes e deputados que estejam a ser alvo de ameaças ou de violência por causa da reforma das pensões.

Partido de Macron cria sistema de apoio para deputados ameaçados
Notícias ao Minuto

17:45 - 27/03/23 por Lusa

Mundo França

A presidência da Assembleia Nacional (câmara baixa do parlamento francês) informou na semana passada ter identificado cerca de 20 ações hostis contra deputados.

No domingo, Yael Braun-Pivet, membro do partido Renascimento, denunciou um "fenómeno massivo", acrescentando que tinha apresentado uma queixa na polícia depois de ter recebido uma "carta ameaçadora".

Para responder a estas ameaças, o partido criou uma "célula de apoio e ajuda", um sistema que começou hoje a ser posto em prática.

O sistema inclui assistência jurídica, material e psicológica para reagir às "ameaças que se multiplicaram nas últimas semanas".

A assistência jurídica deve permitir o recurso rápido às autoridades judiciárias competentes e a advogados, "sem substituir a autoridade judiciária nem o trabalho dos serviços de investigação".

Também serão enviados conselhos aos deputados para proteger os seus gabinetes e fornecer aos investigadores informações suficientes "para deter os autores" das ameaças.

Um "memorando de boas práticas" também será distribuído pelos dirigentes do partido e deputados para denunciar, entre outros aspetos, conteúdos de ódio publicados na Internet.

Desde a aprovação da contestada reforma do sistema de pensões, que aumenta a idade mínima da reforma dos 62 para os 64 anos, várias cidades francesas, nomeadamente a capital do país, Paris, têm sido palco de protestos que têm degenerado em confrontos com as forças de segurança e com o registo de centenas de detidos.

A nova lei das pensões foi aprovada com recurso a uma disposição constitucional e sem votação parlamentar.

Leia Também: Deputado lusodescendente defende que Macron "saiu do quadro democrático"

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