A condenação de Rusesabagina, em setembro de 2021, foi "comutada por ordem presidencial", disse a porta-voz Yolande Makolo sobre o caso, que suscitou críticas internacionais e de ativistas dos direitos humanos.
Rusesabagina, residente nos Estados Unidos da América (EUA) e cidadão belga, deverá ser libertado no sábado, disse.
A porta-voz do Governo informou que a sentença de 25 anos foi comutada por ordem presidencial, após um pedido de clemência.
"O Ruanda assinala o papel construtivo do Governo dos Estados Unidos na criação de condições para o diálogo sobre esta questão, bem como a facilitação proporcionada pelo Estado do Qatar", disse Makolo.
O caso tinha sido descrito pelos EUA e outros como injusto. Rusesabagina desapareceu em 2020 durante uma visita ao Dubai nos Emiratos Árabes Unidos e apareceu dias mais tarde no Ruanda algemado. A sua família alegou ter sido raptado e levado para o Ruanda, contra a sua vontade, para ser julgado.
Rusesabagina afirmou que a prisão foi em resposta às suas críticas ao Presidente do Ruanda, Paul Kagame, por alegadas violações dos direitos humanos.
O Governo de Kagame tem repetidamente negado a tentativa de calar as vozes dissidentes com detenções e execuções extrajudiciais.
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