"Honramos as memórias e o legado dos 4.418 soldados americanos que morreram naquela guerra e encorajamos as famílias que eles deixaram para trás", disse o comandante do Comando Central, Michael Kurilla, através da rede social Twitter.
Em 20 de março de 2003, uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos da América (EUA) e pelo Reino Unido invadiu o Iraque sob o pretexto de libertar os iraquianos do regime de Saddam Hussein, acusado de possuir armas de destruição em massa que nunca foram encontradas.
As tropas norte-americanas retiraram-se definitivamente do Iraque em dezembro de 2011, pondo fim a oito anos de ocupação, durante os quais eclodiu uma insurreição sangrenta, no centro do país, sobretudo no chamado triângulo sunita e na capital, Bagdad, numa guerra que provocou pelo menos cem mil mortos.
As forças dos EUA regressaram ao Iraque em 2014 também à frente de uma coligação internacional para combater o grupo terrorista Estado Islâmico, que controlava partes do país árabe até ser derrotado no mesmo ano.
Kurilla lembrou que as tropas norte-americanas continuam presentes no Iraque a convite do Governo iraquiano, com o papel de "aconselhar, assistir e capacitar" as tropas deste país.
"Felicitamos os nossos parceiros na Força de Segurança do Iraque enquanto eles continuam a desenvolver capacidades na luta contra o Estado Islâmico", disse Kurilla no comunicado.
Durante uma visita surpresa a Bagdad no início deste mês, o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, garantiu que as tropas norte-americanas continuarão no Iraque a pedido do Governo iraquiano. Antes, o primeiro-ministro do país árabe já tinha afirmado que apoiava uma presença indefinida no país das Forças Armadas dos Estados Unidos.
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