Conheça Magashi, a nova cria de rinoceronte-negro em vias de extinção
A cria é fruto de um programa de preservação desta subespécie no Jardim Zoológico Dvur Kralove, na República Checa - a cerca de 150 quilómetros a leste de Praga - que envolveu o envio de treze espécimes jovens para a Europa, o que permitiu o nascimento de outras 39 desde então.
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Mundo República Checa
Magashi, um rinoceronte-negro-oriental nascido a 4 de março no Jardim Zoológico Dvur Kralove, na República Checa, foi apresentado à comunidade, na terça-feira. O animal é o símbolo da esperança na preservação da subespécie em vias de extinção.
Segundo a agência EFE, a cria é fruto de um programa de preservação desta subespécie no zoológico da cidade - a cerca de 150 quilómetros a leste de Praga - que envolveu o envio de treze espécimes jovens para a Europa, o que permitiu o nascimento de outras 39 desde então.
O programa já permitiu ao parque devolver muitos desses animais ao seu habitat natural, em reservas em Ruanda e na Tanzânia.
Apenas nos últimos dois anos, Dvur Kralove já viu nascer quatro crias desta espécie - três no ano passado e agora Magashi.
Mas quem é Magashi, esta cria de rinoceronte-negro-oriental?
Magashi nasceu com 36 quilos e os seus pais são Maisha, uma fêmea de Dvur Kralove que deu à luz pela quarta vez, e Embu, um macho que chegou a 2020 do zoológico de Chester, em Inglaterra.
O pequeno rinoceronte "ganha um quilo de peso todos os dias e quando tiver um ano pesará cerca de 500 quilos", disse à EFE o seu tratador.
Atualmente depende do leite da mãe, embora também coma pedaços de fruta e legumes, convenientemente picados.
Durante um ano e meio, Magashi e sua mãe vão partilhar o mesmo espaço, isoladas do resto do coletivo. A partir daí, a cria poderá dividir os espaços com os restantes animais do grupo num total de quinze.
Segundo a agência noticiosa, estima-se que restem apenas 800 rinocerontes-negro-orientais - uma população que tem sido dizimada pela caça indiscriminada e ilegal desde a década de 1970.
Veja as imagens.
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