Rússia não deixará Ocidente "fazer explodir gasodutos" novamente

Lavrov assegurou ainda que a Rússia passará a depositar a sua confiança "em parceiros confiáveis", entre eles a Índia e a China.

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Notícias ao Minuto
03/03/2023 12:20 ‧ 03/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, disse, esta sexta-feira, que o país deixará de depender do Ocidente enquanto parceiro energético, assegurando que aqueles países não voltarão a “fazer explodir gasodutos”, numa alusão aos incidentes ocorridos nos gasodutos Nord Stream.

"A guerra que estamos a tentar impedir e que foi iniciada pelo Ocidente contra nós recorrendo aos ucranianos influenciou a política russa, inclusivamente a política energética. […] O que mudou é que não dependeremos mais de nenhum parceiro do Ocidente. Não vamos deixá-los fazer explodir gasodutos novamente", enfatizou, citado pela agência TASS.

Lavrov apontou que, quando a Rússia solicitou investigações ao caso, “o pedido foi imediatamente rejeitado”, atirando que os Estados Unidos pretender transformar a Europa “num subordinado” de Washington.

A política energética da Rússia concentrar-se-á em parceiros confiáveis. A Índia e a China estão, certamente, entre eles”, rematou.

Recorde-se que vários países da Europa abriram investigações aos incidentes, que originaram acusações de sabotagem mútuas.

De notar ainda que os gasodutos Nord Stream estiveram no centro de uma controvérsia geopolítica, ainda antes do conflito na Ucrânia, quando Kyiv e Washington se opuseram à sua construção, alegando riscos para a dependência europeia da energia russa.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.101 civis desde o início da guerra e 13.479 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Ucrânia volta a rejeitar ataques na Rússia. Peskov fala em "investigação"

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