Participação dos EUA na 'Coligação dos dispostos' é "sinal positivo"

O Presidente ucraniano manifestou-se hoje "muito satisfeito", em Roma, com a participação dos Estados Unidos na reunião da chamada 'Coligação dos dispostos', considerando tratar-se de "um sinal positivo".

volodymyr zelensky

© Alessia Pierdomenico/Bloomberg via Getty Images

Lusa
10/07/2025 18:52 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

No dia em que começou, em Roma, a IV Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia, copresidida pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e por Volodymyr Zelensky, teve lugar, no Reino Unido, uma reunião da coligação de países aliados de Kyiv empenhados em ajudar a manter a capacidade de combate da Ucrânia e disponíveis para participar numa futura força de manutenção de paz após um cessar-fogo.

 

A reunião de Londres foi copresidida pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, que por essa razão não se deslocaram a Roma.

Na reunião de Londres participaram, por videoconferência, várias delegações presentes na Conferência de Roma, destacando-se a participação dos Estados Unidos -- ausentes de encontros anteriores -, através do enviado para a Ucrânia, Keith Kellogg, e dos senadores Lindsay Graham (republicano) e Richard Blumenthal (democrata), que defendem sanções drásticas contra a Rússia.

Zelensky agradeceu ao Presidente norte-americano, Donald Trump, o que considerou ser "um sinal positivo" do compromisso dos Estados Unidos,

Numa conferência de imprensa em Roma, o líder ucraniano afirmou estar convicto de que, "no futuro, será possível reforçar em conjunto a 'Coligação dos dispostos'", ao mesmo tempo que sublinhou a importância da pressão conjunta sobre a Rússia.

Nesse sentido, Zelensky lembrou os pacotes de sanções já implementados pela UE, "que estão a funcionar", e pediu "sanções fortes por parte dos Estados Unidos" por ser a melhor via para forçar a Rússia a pôr fim à agressão militar à Ucrânia, já no quarto ano.

Ainda sobre a reunião da coligação dos aliados da Ucrânia, o Presidente ucraniano adiantou que foi abordada a questão da produção de armas e que a Ucrânia vai registar mais investimentos na produção de drones, o que considerou "extremamente importante".

Na intervenção na abertura dos trabalhos, esta manhã, o Presidente ucraniano defendeu que a "escalada de terror por parte da Rússia" demonstra que o Presidente Vladimir Putin não quer a paz, pedindo por isso uma aceleração da ajuda dos aliados de Kyiv, que, ao final da tarde, considerou estar em marcha, com "o grande sucesso" da conferência de Roma, que termina na sexta-feira, e a reunião da 'Coligação dos dispostos'.

Leia Também: Ucrânia. Aliados anunciam quartel-general para manutenção de paz em Paris

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