"Regresso a Kyiv um ano depois do início da guerra. Estaremos ao lado da Ucrânia e da sua gente até a paz regressar à Europa", escreveu Sánchez numa publicação nas redes sociais que acompanha um vídeo da sua chegada à capital ucraniana, de comboio, hoje de manhã.
Esta é a segunda visita de Pedro Sánchez à Ucrânia desde o início da guerra na Ucrânia, há um ano, em 24 de fevereiro de 2022, com uma invasão da Rússia.
O primeiro-ministro espanhol é o terceiro líder internacional a visitar Kyiv esta semana, depois do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da chefe do Governo de Itália, Giorgia Meloni, na segunda e na terça-feira, respetivamente.
Pedro Sánchez foi recebido na estação ferroviária de Kyiv pelo vice-ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, pelo embaixador da Ucrânia em Madrid e ainda pelo embaixador de Espanha na Ucrânia.
A seguir, Pedro Sánchez deslocou-se às localidades de Bucha e Irpin, na região da capital, onde as forças russas cometeram no ano passado abusos considerados como "crimes de guerra" pela "comunidade internacional".
Hoje, o primeiro-ministro espanhol deve encontrar-se com o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, antes da sessão parlamentar onde deve falar perante os deputados ucranianos.
A deslocação do chefe do Governo de Madrid a Kyiv ocorre um dia depois da ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, ter revelado que Espanha vai enviar seis blindados de combate Leopard (fabrico alemão), para a Ucrânia e que vão ser usados nos combates contra o invasor russo.
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