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Biden analisará guerra com aliados do flanco leste na viagem à Polónia

O presidente dos EUA, Joe Biden, vai reunir-se durante a sua viagem à Polónia com governantes do flanco leste da NATO, para analisar o andamento da guerra na Ucrânia um ano após a invasão da Rússia, foi hoje divulgado.

Biden analisará guerra com aliados do flanco leste na viagem à Polónia
Notícias ao Minuto

06:12 - 18/02/23 por Lusa

Mundo Estados Unidos

O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, apresentou a agenda do chefe de Estado norte-americano para a viagem da próxima semana, acrescentando ainda que, por enquanto, não está previsto nenhum encontro entre Biden e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

O governante norte-americano manterá um encontro, em 22 de fevereiro, com líderes do grupo denominado B-9 [Bucharest Nine, em inglês], formado pela Bulgária, República Checa, Estónia, Polónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Roménia e Eslováquia.

"São os aliados da NATO que estão literalmente na linha de frente de nossa defesa coletiva", explicou Kirby.

Segundo o porta-voz, Biden vai reafirmar aos governantes destes países "o apoio inabalável" dos Estados Unidos à defesa da Aliança Atlântica, que considera "mais unida do que nunca" desde o início da guerra na Ucrânia.

"Esta é uma viagem importante para o Presidente e acontece num momento importante", analisou Kirby.

A visita de Joe Biden à Polónia, que irá repetir a que realizou no ano passado, logo após o início da invasão russa, terá início dia 21, com um encontro bilateral com o Presidente polaco Andrzej Duda.

O democrata agradecerá a Duda pelos 3.800 milhões de dólares (cerca de 3.570 milhões de euros) em ajuda enviados à Ucrânia, por acolher 500.000 refugiados ucranianos e por acolher forças dos EUA na região, adiantou ainda Kirby.

Após essa reunião, o Presidente dos EUA fará um discurso em Varsóvia por ocasião do primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia.

"O presidente Biden deixará claro que os Estados Unidos continuarão a apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário", sublinhou o porta-voz dos EUA.

Em março de 2022, um mês após o início da invasão russa à Ucrânia, Biden visitou as cidades polacas de Rzeszów e Varsóvia, onde se reuniu com refugiados ucranianos, além de fazer um discurso duro contra o Presidente russo Vladimir Putin.

Desde o início da guerra na Ucrânia, os EUA destinaram 29.300 milhões de dólares (cerca de 27.540 milhões de euros) em ajuda militar a Kiev, tornando-se o maior doador de ajuda militar desde o início da guerra.

O Governo polaco já manifestou o desejo de que Biden "anuncie o estabelecimento de bases militares permanentes da NATO na Polónia" durante a sua próxima visita ao país.

A invasão russa causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra mais de 7 mil civis mortos e mais de 11 mil feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Biden vai à Polónia para aniversário da invasão, mas não visitará Ucrânia

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