O balanço anterior divulgado pelas autoridades foi de 101 mortos no atentado à mesquita do quartel-general da polícia em Peshawar, no norte do Paquistão.
A confusão decorreu do "duplo registo das famílias nos hospitais", dos quais saíram "estatísticas inexatas", explicou à agência de notícias AFP o chefe da polícia da cidade de Peshawar, Muhammad Ijaz Khan.
"Agora que o trabalho de registo terminou, chegámos ao número" de 84 pessoas mortas, referiu Khan.
O chefe da polícia de Peshawar disse que 83 mortos eram polícias, e que a outra vítima era uma mulher que morava e trabalhava no complexo.
Moazzam Jah Ansari, chefe de polícia da província de Khyber Pakhtunkhwa, onde fica Peshawar, confirmou o novo número de mortos aos jornalistas.
Vários polícias ainda estão hospitalizados em estado crítico.
O atentado de segunda-feira, considerado como um dos mais mortíferos dos últimos anos no Paquistão, foi realizado por um bombista suicida numa altura em que mais de 300 fiéis estavam a rezar na mesquita.
Leia Também: EUA "condenam veementemente" atentado no Paquistão que fez 100 mortos