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Secretismo sobre a reunião de comissários com governo de Kyiv persiste

A data da reunião do colégio de comissários com o Governo ucraniano em Kyiv continua envolta em segredo, mas deverá realizar-se na quinta-feira, na véspera da cimeira entre a União Europeia e a Ucrânia, também na capital do país.

Secretismo sobre a reunião de comissários com governo de Kyiv persiste
Notícias ao Minuto

12:58 - 30/01/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Apesar de ainda não haver confirmação de data para o encontro e que comissários vão participar, fonte da Comissão Europeia anunciou que a reunião com o Governo ucraniano deverá realizar-se na véspera da cimeira, prevista para sexta-feira, 3 de fevereiro.

No final da semana passada, Bruxelas disponibilizou informação na qual constava a participação do vice-presidente executivo Valdis Dombrovskis e dos comissários Margaritis Schinas (Promoção do Modo de Vida Europeu), Janusz Wojciechowski (Agricultura), Nicolas Schmit (Emprego e Direitos Sociais), Ylva Johansson (Assuntos Internos), Paolo Gentolini (Economia) e Janez Lenarcic (Gestão de Crises).

Esta informação foi, entretanto, retirada.

No calendário da Comissão Europeia aparece o encontro entre os comissários e o Governo de Kiev entre quinta e sexta-feira, mas não há programa disponível.

Questionado hoje sobre esta reunião e a cimeira posterior, o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer, respondeu que os dois eventos são em separado e que na cimeira apenas participarão a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, o Alto-Representante para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

"O resto do colégio não vai estar na cimeira", disse o representante durante a regular conferência de imprensa.

O porta-voz não avançou mais detalhes, alegando razões de segurança na preparação da reunião e da cimeira.

A adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) e o apoio a Kiev contra a invasão russa deverão ser as temáticas centrais do encontro entre o colégio de comissários e o Governo ucraniano e da cimeira.

De acordo com a publicação Politico, Kiev tem em vista a adesão à UE até 2026, pelo que Bruxelas deverá dar indicações de que a adesão é uma intenção do bloco comunitário, mas que não pode comprometer-se, por agora, com prazos.

Os casos de corrupção que têm surgido nos últimos dias e que desencadearam várias demissões na estrutura de liderança da Ucrânia estarão a pesar nesta decisão.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: AO MINUTO: Kyiv quer acelerar entregas; Tabu com armas? Zelensky responde

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