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Destruição 'reina' em Mariupol apesar dos relatos de "reconstrução"

Um vídeo partilhado pela agência bielorrussa Nexta, ao qual poderá aceder na galeria abaixo, mostra a destruição que ainda 'reina' naquela cidade portuária, tomada pelas forças russas em maio, após semanas de um cerco que deixou Mariupol em ruínas.

Notícias ao Minuto

09:52 - 30/01/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Depois de um conselheiro do presidente da Câmara de Mariupol, Petro Andryshchenko, ter revelado, no sábado, que a Rússia começaria em breve  a construir "apartamentos de luxo" num bairro da cidade portuária, eis que surgiram, esta segunda-feira, novas imagens da destruição naquela região.

"Na primavera, os construtores de Moscovo próximos do governo federal da Rússia começarão a construção de apartamentos de classe económica de elite sob o programa de hipotecas imobiliárias de Mariupol", disse o responsável, citado pela Sky News.

De acordo com Andryshchenko, muitas pessoas perderão as suas casas como consequência desta decisão. "E as pessoas? Deixadas nas ruas em busca de uma nova oportunidade de futuro", questionou.

Na verdade, um vídeo partilhado pela agência bielorrussa Nexta, ao qual poderá aceder na galeria acima, mostra a destruição que ainda ‘reina’ naquela cidade portuária, tomada pelas forças russas em maio, após semanas de um cerco que deixou Mariupol em ruínas.

Uma investigação da Associated Press revelou ainda que, oito meses após a tomada da região, as forças russas estão a descaracterizar a identidade ucraniana e a erradicar "vestígios de crimes de guerra", alegadamente cometidos durante as batalhas, reconstruindo-a sobre “uma cidade de mortos”.

O mesmo meio apontou que o número de mortos deverá de ser “três vezes superior” ao emitido pelo governo municipal, que estimava que 25 mil pessoas, “no mínimo”, tinham perdido a vida.

Lançada em 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 7.068 civis desde o início da guerra e 11.415 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: 'Vice' MNE russo rejeita negociações com Ucrânia ou seus "manipuladores"

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