Escola acusada de racismo após banir menina por causa de penteado
Criança foi proibida de se sentar com as amigas na cantina e de entrar no parque infantil. O caso foi denunciado pela mãe da menina, Jade Samuels, de 36 anos, nas redes sociais.
© Jade Samuels/Twitter
Mundo Inglaterra
A escola secundária Bishop Challoner Catholic College, em Birmingham, na Inglaterra, está a ser acusada de racismo por ter afastado uma menina, de 12 anos, do parque infantil e da cantina do estabelecimento, alegadamente por não cumprir a política de uniforme ao usar um penteado diferente.
O caso foi denunciado pela mãe da menina, Jade Samuels, de 36 anos, nas redes sociais. Segundo a mulher, a escola pediu à menina que se sentasse numa mesa afastada das restantes amigas, junto a outros estudantes que não cumpriam a política de uniformes. A criança foi também proibida de entrar no parque infantil.
“A minha filha está banida do parque infantil/cantina da escola por causa do seu cabelo. Está bem entrançado numa cor natural. Dei-lhes uma lição sobre a história do significado cultural do trançado de cabelos de mulheres negras. Eles escolheram a violência”, escreveu a mãe na rede social Twitter, acusando a escola de ter “uma política de cabelo racista”.
Numa outra publicação, Samuels explicou que “o problema” da escola “prende-se com um coração” entrançado, “como se isso o tornasse menos mau.
My child is banned from the school playground/canteen for her hair, its neatly braided in a natural colour, I gave them a lesson on the history of black womens hairs cultural significance of braiding, they chose violence, @BishopChalloner has a racist hair policy!!! pic.twitter.com/ZufYeA03f0
— Jade Samuels (@jadeys1986) January 18, 2023
Ao jornal britânico The Independent, um porta-voz da escola disse que a política do estabelecimento permite cabelos entrançados, mas ressalva que “os estudantes não devem ter penteados que incluam partes rapadas ou linhas/padrões no cabelo”.
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