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OMS: Aumento de casos de Covid na China não se deve a alívio nas medidas

Os comentários foram feitos pelo diretor de emergências da OMS, Mike Ryan.

OMS: Aumento de casos de Covid na China não se deve a alívio nas medidas
Notícias ao Minuto

08:36 - 15/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo China

As infeções por Covid-19 estavam já a aumentar exponencialmente na China muito antes da decisão do governo de abandonar a sua rígida política de 'Covid zero', disse na quarta-feira um diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS), anulando as alegações de que a súbita inversão de política causou um pico nos casos.

Os comentários foram feitos pelo diretor de emergências da OMS, Mike Ryan, e surgiram no mesmo momento em que alertou para a necessidade de aumentar a vacinação no país, reporta a Reuters.

Falando num briefing com os meios de comunicação social, o representante da OMS disse que o vírus estava a propagar-se "intensamente" na nação já muito antes do levantamento das restrições.

"Existe uma narrativa no momento em que a China levantou as restrições e, de repente, a doença está fora de controlo", destacou.

"A doença estava a espalhar-se intensivamente, pois, segundo acredito, as medidas de controlo em si não estavam a fazer cessar a doença. E acredito que a China decidiu estrategicamente que essa já não era a melhor opção", acrescentou ainda.

Pequim começou este mês a afastar-se da sua política de 'Covid zero', na sequência de protestos contra as restrições economicamente prejudiciais que eram defendidas pelo presidente Xi Jinping.

O súbito afrouxamento das restrições provocou longas filas de espera no exterior de clínicas, num sinal preocupante de que uma onda de infeções estará efetivamente a aumentar - embora os números oficiais de novos casos tenham baixado nos últimos tempos, à medida que as autoridades têm vindo a diminuir a frequência da testagem.

No seu relatório mais recente, referente à semana que foi até 27 de novembro, a OMS afirmou que a China tinha relatado um aumento do número de hospitalizações durante quatro semanas consecutivas.

"Posto isto, o desafio da China e outros países passa por perceber que pessoas precisam de ser vacinadas, adequadamente vacinadas, com as vacinas e o número certo de doses certos, e quando foi a última vez que essas pessoas foram inoculadas", disse Ryan.

Leia Também: Covid-19. China deixa de publicar dados sobre casos assintomáticos

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