A procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, anunciou em setembro a entrada de uma ação contra Donald Trump, os seus três filhos mais velhos, Donald Jr., Eric e Ivanka Trump, e a sua empresa, por obtenção fraudulenta de empréstimos e por pagar impostos mais baixos.
O Estado de Nova Iorque exige-lhes uma indemnização de 250 milhões de dólares (238,2 milhões de euros), a proibição dos negócios e a restrição à compra de imóveis comerciais nos próximos cinco anos.
De acordo com o documento assinado pelo juiz responsável pelo caso, e remetido conjuntamente pelo Ministério Público e pela defesa de Ivanka Trump, a filha do empresário vai ficar de fora das investigações a realizar por um "observador independente" e que foram ordenadas pelo magistrado judicial.
O caso foi originalmente movido contra Trump e as empresas do seu grupo, bem como os seus três filhos mais velhos, o antigo diretor financeiro da Trump Organization, Allen Weisselberg, e o vice-presidente da empresa, Jeffrey McConney.
A decisão foi emitida um dia depois da uma deliberação do júri do Supremo Tribunal de Manhattan, que considerou a Trump Corporation e a Trump Payroll Corporation culpadas por pagarem a executivos "por baixo da mesa", para que pudessem reduzir sua parcela tributável.
No entanto, naquele caso, nem o ex-presidente nem seus parentes foram acusados.
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