"Até ao 8.º escalão". É este o plano do Governo para baixar o IRS

Medida está prevista do Programa do Governo.

Do IRS ao IUC, eis as mexidas o (novo) Governo deve fazer nos impostos

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Notícias ao Minuto
16/06/2025 10:47 ‧ há 5 horas por Notícias ao Minuto

Economia

Programa do Governo

Uma das medidas do Executivo que consta no Programa do Governo, entregue no sábado na Assembleia da República, prevê uma redução do IRS. Afinal, qual é o plano da equipa de Luís Montenegro?

 

O objetivo é, segundo o documento, "reduzir o IRS em 2.000 milhões de euros ao longo da legislatura, dos quais 500 milhões já em 2025, baixando a carga fiscal sobre os rendimentos, em especial para a classe média". 

Na prática, o Executivo tenciona "reduzir o IRS até ao 8.º escalão, de dois mil milhões de euros até 2029, com uma redução de 500 milhões já em 2025 (adicional ao OE 2025)". 

Além disso, o Governo quer "aperfeiçoar, com realismo e justiça social, a progressividade e coerência do IRS", destacando: 

  • "Rever os escalões de IRS de forma a garantir que os mesmos se encontram adaptados à realidade da economia portuguesa;
  • Introduzir uma noção sintética e abrangente de rendimento sujeito a IRS, que corrija as injustiças e subtributações resultantes da atual definição limitativa de rendimentos sujeitos a IRS, que permita um
    maior desagravamento das taxas marginais;
  • Criar um subsídio ao trabalho consagrado num apoio social único, em plena articulação com o mínimo de existência do IRS, e financiado pela consolidação nesta prestação da miríade de apoios sociais dispersos;
  • Criar contas-poupança isentas de impostos, adotando um regime em que certo nível de contribuições dos trabalhadores e das suas entidades empregadoras sejam livres de IRS, salvo se e quando forem distribuídas, pagas ou, de qualquer forma, apropriadas pelos respetivos titulares. Tal passa pela introdução de contas poupança com possibilidade de acesso a grande diversidade de instrumentos, com eventuais limites à entrada, inspirada no modelo de “ISA accounts” no Reino Unido ou nas contas '401K' nos Estados Unidos. As contribuições e reinvestimentos destes proveitos não são tributados, incluindo se forem utilizados para amortização de crédito à habitação que onere a casa de morada de família. Poderá ponderar-se tratamento semelhante aos rendimentos prediais e de capitais (aplicando-se, assim, o princípio de que, se reinvestidos, continuam a não ser tributados)". 

Leia Também: Dez medidas do Programa do Governo que podem ter impacto na sua carteira

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