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Vídeo mostra explosão que ocorreu em aeródromo na Rússia. Há mortes

As autoridades russas estão a investigar duas explosões ocorridas, esta segunda-feira, nos aeródromos militares das regiões de Ryazan e Saratov, ambos localizados a milhares de quilómetros da Ucrânia, que fizeram pelo menos três mortos e causaram danos em bombardeiros russos.

Notícias ao Minuto

13:36 - 05/12/22 por Lusa

Mundo Rússia

"Três pessoas morreram, outras cinco ficaram feridas, duas das quais em estado grave", disse, em declarações à agência oficial russa TASS, uma fonte do aeródromo situado na região de Ryazan, a cerca de 200 quilómetros de Moscovo.

Por sua vez, o governador de Saratov, Roman Busarguin, reconheceu que ocorreu "uma forte explosão" no aeródromo de Enquels, mas tentou minimizar o incidente ao afirmar que "não há motivo para alarme".

"Quero assegurar que não há nenhuma situação de emergência na cidade (...). Nenhuma instalação civil sofreu danos. A polícia está a investigar o que aconteceu nas instalações militares", prosseguiu o governador de Saratov, região localizada a 860 quilómetros da capital russa.

No entanto, segundo indicaram órgãos de comunicação social locais, as explosões poderão ter sido ataques às instalações militares nas quais estão destacados bombardeiros estratégicos da Força Aérea russa.

Sem mencionar fontes, o canal Telegram Baza relatou que "um 'drone' (aparelho aéreo não tripulado) de origem desconhecida atacou um aeródromo da região de Saratov".

"Segundo dados iniciais recolhidos, na manhã do dia 05 de dezembro [], um aparelho aéreo desconhecido caiu sobre a pista de aterragem do aeródromo local. Dois aviões ficaram danificados", referiu o mesmo meio.

Nenhuma fonte independente atestou os factos que os 'media' russos noticiaram.

Numa mensagem publicada na rede social Twitter, o assessor da Presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, insinuou que estas explosões poderiam ser uma resposta de Kyiv.

"Se são feitos lançamentos frequentes no espaço aéreo de outros países, mais cedo ou mais tarde esses aparelhos voadores desconhecidos regressam ao local de partida", disse.

Da mesma forma, nenhuma fonte independente conseguiu atestar as alegações do porta-voz do chefe de Estado da Ucrânia.

Até ao momento, a Rússia não confirmou nem desmentiu a possibilidade de se tratar de um ataque contra as unidades militares.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que a Presidência russa "está a par dos acontecimentos", frisando, porém, que não dispõe de "informações precisas".

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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