Reino Unido. Dia de protestos ambientalistas, um pouco por todo o país
Este sábado foi um dia cheio de protestos em todo o Reino Unido, todos com o mesmo tema em mente: o ambientalismo, salvar o planeta e colocar um fim ao uso de combustíveis fósseis.
© DANIEL LEAL/AFP via Getty Images
Mundo Ambiente
Em sintonia e bem coordenados, vários grupos ambientalistas tomaram este sábado locais estratégicos de Norte a Sul do Reino Unido, para exigir o fim do uso de combustíveis fósseis e uma maior luta contra a pobreza energética.
Membros dos grupos Just Stop Oil, Don't Pay UK e Fuel Poverty Action instalaram-se em vários locais do país, como o Museu Britânico e a loja de luxo Harrods, em Londres, ou a sede da Scottish Power, em Glasgow, na Escócia.
Na capital britânica, por exemplo, elementos do Just Stop Oil - o grupo responsável por outros protestos mediáticos como a ocupação de parte da autoestrada M25 ou as ações em museus de arte - instalaram-se em camas e sofás da loja Harrods, conhecida por vender produtos de luxo. Pouco durou o protesto, no entanto, acabando os manifestantes por ser retirados do edifício com a ajuda de 20 seguranças, segundo a Sky News.
A cerca de quatro quilómetros de distância, um outro grupo de manifestantes ocupou também a entrada do Museu Britânico, acusando a ligação comercial com a petrolífera britânica BP.
Na Escócia, por sua vez, e em simultâneo, vários manifestantes chegaram ao 'foyer' da Scottish Power, em Glasgow, onde marcaram posição com sacos-cama, garrafas de água e suficientes mantimentos para ali ficar durante algum tempo.
Segundo a Sky News, ocorreram também manifestações em centros comerciais em Stratford, Manchester, Liverpool, Brighton e Bristol, bem como numa agência do banco Barclays em Hastings.
Estes grupos ambientalistas exigem ao governo britânico que enfrente imediatamente a crise energética e o aumento do custo de vida no Reino Unido, com um programa denominado Energy For All, "universal e gratuito", que permitisse "cobrir as necessidades energéticas das pessoas".
Programa este que, sugerem, seria financiado ao acabar-se "com todo o dinheiro público que subsidia os combustíveis fósseis, um imposto inesperado mais eficaz sobre as empresas de energia e tarifas mais altas sobre o uso doméstico de energia" usada em bens de luxo.
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