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Presidente do TSE condena atos antidemocráticos de "bolsonaristas"

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, Alexandre de Moraes, condenou hoje os atos antidemocráticos promovidos por apoiantes do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, diante da vitória nas urnas do líder progressista Lula da Silva.

Presidente do TSE condena atos antidemocráticos de "bolsonaristas"
Notícias ao Minuto

16:31 - 03/11/22 por Lusa

Mundo Eleições no Brasil

"As eleições acabaram" e "a democracia voltou a vencer", disse o magistrado em sessão do TSE na qual reiterou que "não há como contestar o resultado com movimentos ilícitos, antidemocráticos e criminosos".

O juiz aludia aos protestos que acontecem em todo o país desde domingo, quando a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva contra Jair Bolsonaro foi confirmada por uma diferença muito apertada de 1,8 pontos percentuais.

Os protestos de ativistas de extrema-direita incluíram bloqueios de estradas por camionistas e até manifestações massivas que foram até aos portões dos quartéis em dezenas de cidades do país na quarta-feira.

Em ambos os casos, os manifestantes exigiram uma "intervenção militar" que, segundo cartazes exibidos nas passeatas, deveria impedir o "comunismo" de tomar o poder no Brasil, numa clara incitação a um golpe de Estado que está a ser ignorada pelas Forças Armadas até ao momento.

Segundo Moraes, "isso é democracia, alternância de poder", e os responsáveis ??por esses atos "serão investigados e punidos na forma da lei".

O magistrado estendeu ainda as suas felicitações "à grande maioria da sociedade", que demonstrou a sua vocação democrática e sublinhou o seu apoio "ao Estado de direito".

O movimento dos camionistas vem perdendo força depois de Jair Bolsonaro ter reconhecido a sua derrota na terça-feira, após 44 horas de silêncio, e determinou a abertura do processo de transição com a equipa de Lula da Silva, prevista para hoje. 

Com 100% dos votos contados, Luiz Inácio Lula da Silva venceu as presidenciais de domingo por uma margem estreita, recebendo 50,9% dos votos, contra 49,1% para Jair Bolsonaro, que procurava obter um novo mandato de quatro anos.

Leia Também: Bolsonaro já falou: "É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros"

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