Nas últimas eleições, em março de 2021, tinham votado 25,4% até à mesma hora, segundo dados oficiais do Comité Central Eleitoral.
Cerca de 12 mil centros de votação estão a funcionar em todo o país e 6,78 milhões de eleitores são chamados às urnas (entre uma população de 9,45 milhões) para escolher entre 39 partidos, embora apenas 10 ou 11 devam ultrapassar o limite eleitoral de 3,25% a votação para entrar no Parlamento.
Em geral, o dia das eleições decorre sem incidentes, num ambiente descontraído e festivo, típico de um fim-de-semana, em clima pouco eleitoral, em resultado da apatia que as eleições suscitam, sendo as quintas em três anos e meio.
As escolham dividem-se entre o bloco pro-Netanyahu, partidos populistas de direita, judeus religiosos e partidos ultraortodoxos que apoiariam a volta ao poder do ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e os anti- Netanyahu, um grupo de partidos de centro, direita e esquerda, liderado pelo atual primeiro-ministro interino, o centrista Yair Lapid.
As sondagens não dão, contudo, uma maioria clara a cada um dos candidatos.
Neste cenário, são esperadas dificuldades nas negociações pós-eleitorais para a formação do Governo e a eventual marcação das sextas eleições, que devem ser convocadas para maio de 2023, prolongando a instabilidade e paralisia políticas do país.
Com esse panorama, espera-se que as negociações pós-eleitorais para a formação de um governo sejam difíceis e não está descartada a possibilidade de uma sexta eleição caso ninguém consiga, que deve ser convocada para maio de 2023, prolongando a instabilidade e a paralisia política do país.
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