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A tragédia de Seul. Novo balanço aumenta vítimas; 22 eram estrangeiras

Vítimas são, na sua maioria, adolescentes e jovens adultos, na casa dos 20 anos. Segundo as autoridades sul-coreanas, as pessoas terão sido esmagadas até à morte, depois de uma grande multidão ter começado a avançar num beco estreito perto do Hotel Hamilton, um local de festas na cidade.

A tragédia de Seul. Novo balanço aumenta vítimas; 22 eram estrangeiras
Notícias ao Minuto

08:07 - 30/10/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Coreia do Sul

Uma tragédia em Seul, a capital da Coreia do Sul, tirou a vida a 153 pessoas, de acordo com o último balanço das autoridades, após terem ficado "esmagadas" numa rua estreita durante os festejos de Halloween, no sábado. Os bombeiros deram conta de que, entre as vítimas, se encontram 22 estrangeiros, de diversas nacionalidades, entre elas um austríaco e um norueguês.

As vítimas são, na sua maioria, adolescentes e jovens adultos, na casa dos 20 anos

Segundo as autoridades sul-coreanas, as pessoas terão sido esmagadas até à morte, depois de uma grande multidão ter começado a avançar num beco estreito perto do Hotel Hamilton, um local de festas em Seul.

O Presidente Yoon Suk Yeol emitiu uma declaração a apelar aos funcionários para assegurarem um rápido tratamento aos feridos e reverem a segurança dos locais de festividades. Também instruiu o Ministério da Saúde para enviar rapidamente equipas de assistência médica de emergência e garantir camas nos hospitais para tratar os feridos.

O distrito de Itaewon, perto de uma antiga base militar dos Estados Unidos e conhecido pela sua atmosfera cosmopolita, bares e todos os tipos de locais de festa num labirinto de becos estreitos, transformou-se num local com corpos alinhados no pavimento tapados com cobertores ou outras mortalhas improvisadas, massagens cardíacas realizadas na rua por transeuntes a pedido de bombeiros sobrecarregados, e pessoas disfarçadas ou em traje formal a correr em pânico.

O acidente, um dos piores da história recente da Coreia do Sul, aconteceu perto do Hotel Hamilton, numa avenida principal rodeada por vielas íngremes e inclinadas.

Os meios de comunicação locais disseram que cerca de 100 mil pessoas afluíram às ruas de Itaewon para as festividades de Halloween, que foram as maiores desde o início da pandemia de Covid-19.

O Presidente sul-coreano também já anunciou o início de um período de luto nacional após a morte de mais de uma centena de pessoas na noite de Halloween em Seul e prometeu uma "investigação aprofundada" para apurar as causas. Yoon Suk-yeol declarou o luto nacional "até que o acidente esteja sob controlo" e prometeu dar "como prioridade máxima" a investigação ao caso, num discurso dirigido à nação.

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Vários lideres já enviaram mensagens de condolências e de solidariedade às autoridades sul-coreanas, como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que enviou ao chefe de Estado sul-coreano, Yoon Suk Yeol, uma mensagem de solidariedade pela tragédia ocorrida nos festejos do Halloween em Seul. 

"Ao tomar conhecimento da terrível tragédia ocorrida em Seul, o Presidente da República apresentou as suas sentidas condolências e uma palavra de reconforto e solidariedade às famílias das vítimas, em mensagem enviada ao Presidente da Coreia", lê-se numa nota publicada na página oficial da Presidência da República na internet.

Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, manifestou-se "profundamente consternado" com a tragédia ocorrida. Numa mensagem que escreveu na rede social Twitter, afirmou-se "profundamente consternado com a tragédia ocorrida na Coreia do Sul". "Toda a solidariedade ao povo coreano e às famílias enlutadas", acrescentou o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Já o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que disse que os Estados Unidos estão "ao lado" da Coreia do Sul, enviando "os melhores votos de rápida recuperação a todos os que ficaram feridos".

O Presidente francês, Emmanuel Macron, também se mostrou solidário para com o povo de Seul e de todo o país. "A França está ao vosso lado", acrescentou o chefe de Estado na rede social Twitter.

Por sua vez, também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, transmitiu no Twitter as suas "mais profundas condolências" às famílias e amigos das vítimas mortais da festa de Halloween em Seul. 

Também o Alto Representante da União para a Segurança e os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou no Twitter estar "profundamente entristecido pelos terríveis acontecimentos no centro de Seul".

Na mesma rede social, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse estar "chocada" com relatos de "múltiplas mortes e feridos na festa de Halloween em Seul" e agradeceu "a todos aqueles que prestam serviços de emergência no local".

O Governo venezuelano foi outro dos que se solidarizou com os familiares das vítimas e com o povo da Coreia do Sul e num comunicado fez votos de rápida recuperação dos feridos.

[Notícia atualizada às 10h53]

Leia Também: Dezenas de feridos em multidão "esmagada" na Coreia do Sul

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