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Espanha envia aviões e militares para proteção do flanco oriental da NATO

Espanha vai enviar, nos próximos dois meses, seis aviões caça Erofighter para a Bulgária e oito F18M para a Roménia, para ajudar na vigilância do espaço aéreo, e auxiliar na proteção do flanco oriental da NATO, foi hoje anunciado.

Espanha envia aviões e militares para proteção do flanco oriental da NATO
Notícias ao Minuto

18:47 - 22/10/22 por Lusa

Mundo NATO

Estes novos envios são resposta a um apelo do Componente Aéreo da NATO (Aircom), para que os países aumentem as suas contribuições de forma sustentada no tempo, para reforçar o escudo aéreo no flanco oriental, perante a invasão russa da Ucrânia.

De acordo com o Ministério da Defesa espanhol, num comunicado citado pela agência Efe, está previsto o envio de um novo destacamento na Bulgária entre 14 de novembro e 02 de dezembro.

Espanha irá enviar para a base aérea de Bezmer um destacamento aerotático de seis Eurofighter e 130 militares, com o objetivo de realizar missões de treino e policiamento aéreo, se a aliança Atlântica o exigir.

O destacamento previsto para a Roménia começa em 01 de dezembro e irá prolongar-se até 31 de março de 2023, na base aérea de Fetesi, sendo enviados oito F18M e 130 militares, que também irão realizar missões de treino e policiamento aéreo.

Este destacamento irá juntar-se ao que foi enviado em 17 de outubro para o quartel romeno de Schitu, onde até 31 de março (prazo prorrogável até 30 de junho) permanecerá o DAT Tigru, formado por um radar de vigilância aérea de longo alcance para controlar o espaço do flanco oriental da NATO.

O radar saiu do porto de Cartagena, com destino à cidade romena de Costanza, no dia 10 de outubro, e 38 militares foram mobilizados para o manterem ativo 24 horas por dia, sete dias por semana.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro, Espanha enviou até setembro destacamentos aerotáticos para a Bulgária (quatro Eurofighter e 133 militares), Lituânia (oito F18M e 130 militares) e Estónia (quatro Eurofighter e 70 militares).

Leia Também: "Contributo para NATO é mais do que apenas percentagem do PIB investido"

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