"Há um mês já tínhamos falado desta nova milícia que se chama Chini Ya Tuna; foram eles que atacaram a aldeia de Masombe [na província de Ituri], por volta das três da manhã, surpreendendo a população", disse o coordenador da ONG Convenção para o Respeito pelos Direitos Humanos (CRDH), Christophe Munyanderu, citado pela agência de notícias espanhola Efe.
"Conseguiram matar 11 pessoas e outras duas morreram pouco tempo depois devido aos ferimentos graves que sofreram no ataque; isto é triste", acrescentou o responsável.
O porta-voz das Forças Armadas da República Democrática do Congo também confirmou o ataque, mas escusou-se a dizer o número de vítimas e também não confirmou se o ataque foi feito pela nova milícia.
A segurança em Ituri e na província vizinha do Kivu do Norte continua frágil devido à presença de grupos armados, apesar do estado de sítio que foi imposto desde maio de 2021.
Desde 1998 que esta zona da RDCongo está mergulhada num conflito entre as milícias rebeldes e o Exército, apesar da presença da missão de paz das Nações Unidas (Monusco), que tem mobilizados cerca de 14 mil efetivos.
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