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Grupo de 24 países americanos pede condenação de "agressão russa"

Um grupo de 24 países apoiou quinta-feira uma iniciativa da Guatemala para que a Organização dos Estados Americanos (OEA) aprove uma resolução para exigir "o fim da agressão russa" na Ucrânia.

Grupo de 24 países americanos pede condenação de "agressão russa"
Notícias ao Minuto

06:43 - 07/10/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

A proposta foi apresentada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros guatemalteco, Mario Búcaro, durante a primeira sessão plenária da 52.ª Assembleia Geral da OEA, que acontece desde quarta-feira, em Lima (Peru), com o lema "Juntos contra a desigualdade e a discriminação".

A resolução propõe um "reiterado apelo ao Governo russo para que termine as hostilidades e retire todas as suas forças e equipamentos militares da Ucrânia (...) e volte ao caminho do diálogo e da diplomacia", disse Búcaro.

A declaração conta com o apoio de Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana e Equador, segundo o diplomata.

Além disso, é assinada pelos Estados Unidos, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Jamaica, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, Trinidad e Tobago e Uruguai.

Também hoje o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, alertou a OEA que há cada vez mais líderes antidemocráticos na região e fez um apelo para deixar de lado as ideologias para defender a democracia.

"Cada vez mais vemos mais líderes a tomarem medidas antidemocráticas com a falsa justificação de que têm apoio do povo", criticou Blinken, em Lima.

O líder da diplomacia dos Estados Unidos deu como exemplo a aprovação da lei que prolonga os mandatos dos chefes de Estado ou que permite intimidar juízes.

Perante isso, Blinken afirmou que os Estados Unidos vão trabalhar com os seus parceiros, tanto governos quanto organizações da sociedade civil, para denunciar esses abusos.

"Quero ser muito claro: não se trata de escolher lados entre esquerda e direita ou progressistas e conservadores, trata-se de nos comprometermos com a democracia à frente de ideologias e partidos", afirmou.

O secretário de Estado norte-americano também pediu aos países da região "que condenem inequivocamente os regimes autoritários da região", entre os quais citou Nicarágua, Cuba e Venezuela.

Blinken anunciou ainda uma nova ajuda humanitária de 240 milhões de dólares (cerca de 245 milhões de euros) para o acolhimento de migrantes e refugiados na América Latina.

"Temos mais pessoas deslocadas em todo o mundo do que nunca na nossa história, mais de 100 milhões de pessoas", disse.

O apoio destina-se aos países da região para financiar o acolhimento de migrantes em diversos setores da saúde ou da educação e soma-se aos milhões de dólares já disponibilizados pelos Estados Unidos para acolher refugiados venezuelanos, indicou do Departamento de Estado, Kristina Rosales.

Leia Também: EUA avisam que ameaça nuclear russa coloca mundo em risco de "apocalipse"

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