"Crimes de guerra". Câmara de tortura descoberta na região de Kharkiv

Foi descoberta uma nova câmara de tortura na aldeia de Pisky-Radkivski, recentemente recuperada pela Ucrânia. No mês passado, já tinham sido descobertas pelo menos dez na região de Kharkiv.

Soldados russos

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Notícias ao Minuto
04/10/2022 23:18 ‧ 04/10/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A Polícia Nacional da Ucrânia revelou, na segunda-feira, que foi descoberta uma nova câmara de tortura na aldeia de Pisky-Radkivski, na região de Kharkiv, que foi recentemente recuperada das tropas russas.

Segundo a autoridade, num comunicado publicado nas redes sociais, a câmara de tortura foi descoberta na cave de uma habitação.

“Outra câmara de tortura dos ocupantes russos. Após a desocupação, os nossos polícias estão a documentar aqui crimes de guerra do exército de 'libertadores'”, escreveu a Polícia Nacional, na descrição de um vídeo que mostra a descoberta.

“Quando os militares russos entraram na aldeia, forçaram os residentes a abandonar as suas casas e a estabelecerem-se lá eles próprios”, acrescentou.

Na câmara de tortura agora descoberta, os residentes eram “colocados em condições desumanas” e “intimidados, espancados e maltratados”.

“Os ocupantes russos deixaram para trás casas saqueadas, sujidade e impurezas - uma marca registada do ‘mundo russo’”, destacou a polícia.

Sublinhe-se que, no mês passado, o chefe da Polícia Nacional ucraniana, Ihor Klymenko, revelou que foram encontradas dez câmaras de tortura nas cidades reconquistadas ao exército russo, na região de Kharkiv. Em conferência de imprensa, o responsável referiu: "Hoje posso falar sobre a presença de pelo menos 10 câmaras de tortura no território de Kharkiv. Duas câmaras de tortura eram em Balakliia".

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e nove mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Ucrânia: Assembleia-Geral da ONU debate anexações russas na segunda-feira

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