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Paquistão deve pedir redução de dívida à China para recuperar de inundações

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sugeriu na segunda-feira ao Paquistão que peça à China uma redução da dívida do país tendo em conta que está a tentar recuperar de graves inundações.

Paquistão deve pedir redução de dívida à China para recuperar de inundações
Notícias ao Minuto

06:40 - 27/09/22 por Lusa

Mundo Antony Blinken

"Incentivei [o ministro dos Negócios Estrangeiros paquistanês] a solicitar à China uma reestruturação da dívida para que o Paquistão consiga recuperar mais rapidamente das inundações", afirmou o chefe da diplomacia norte-americana após uma reunião com seu homólogo paquistanês, Bilawal Bhutto Zardari.

Blinken assegurou que os Estados Unidos darão um apoio significativo ao Paquistão, depois de um terço do território daquele país - uma área equivalente ao Reino Unido - ter ficado submerso pela água.

"A nossa mensagem é simples. Estamos lá para o Paquistão, assim como estivemos em desastres naturais anteriores, e estamos a planear a reconstrução", garantiu.

A China é um importante parceiro económico e político do Paquistão, onde está planeado ter um corredor económico - um conjunto infraestruturas para ligar o oeste da China ao Oceano Índico, num projeto que faz parte da iniciativa chinesa para criar uma rota marítima da seda do século XXI - de mais de 56 mil milhões de euros.

Os Estados Unidos, cuja aliança com o Paquistão desenvolvida durante a Guerra Fria tem enfraquecido, defendem que Pequim terá benefícios quando uma dívida insustentável apertar Islamabade, mas os seus avisos têm sido ignorados.

Cerca de 1.600 pessoas morreram nas inundações do Paquistão, que deixaram 7 milhões desalojados e medo de que desastres semelhantes se repitam com mais frequência devido às mudanças climáticas.

Os Estados Unidos prometeram canalizar 58 milhões de euros em ajuda humanitária e enviar 17 aviões com mantimentos, tendo Antony Blinken indicado que também está a considerar dar apoio de longo prazo.

Leia Também: "A Itália é um aliado vital e uma democracia forte", diz Blinken

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