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Jovem presa no Reino Unido por abortar com recurso a medicamento

Jovem acabou no hospital e caso chegou às autoridades.

Jovem presa no Reino Unido por abortar com recurso a medicamento
Notícias ao Minuto

10:19 - 08/08/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Aborto

Uma mulher de 20 anos foi presa, no Reino Unido, depois de ter tomado pílulas abortivas.

A jovem de 20 anos foi condenada a uma pena de prisão de dois anos por ter tomado medicamentos que lhe causaram um aborto, relata o Mirror.

A mulher, que já era mãe de uma criança com dois anos, conta que se viu obrigada a assumir os seus atos e a arriscar a prisão, caso contrário a sua sentença podia ser pior.

"A acusação disse que se eu não me declarasse culpada, acusar-me-iam de destruição de crianças ['child destruction'], e eu provavelmente iria para a prisão para toda a vida".

Laura [nome fictício] conta que "não teve outra alternativa" se não recorrer a comprimidos que foram comprados pelo namorado na internet. O que se seguiu, contudo, foi um cenário de terror, relata, que a levaram ao hospital, onde foi informada de que já estaria grávida de 30 semanas quando procedeu ao aborto. Durante o tempo em que esteve no hospital, esteve sempre a ser vigiada por um polícia.

No mês passado, o diretor do Ministério Público, Max Hill, foi instado a parar urgentemente as acusações contra mulheres que terminam as suas próprias gravidezes.

O número de mulheres denunciadas à polícia por "abortos criminalizados" tem vindo a aumentar. Só este ano há já 30 acusações (um valor superior ao dos anos anteriores).

No Reino Unido, segundo o Abortion Act and the Human Fertilisation and Embryology Act 1990, uma mulher pode interromper uma gravidez até às 24 semanas caso se prove que há riscos de saúde mental ou física para a mulher. Por outro lado, não existe uma data limite para o aborto no caso de haver evidências de que o feto apresenta alguma anomalia ou que o seu nascimento pode trazer riscos significativos para a vida da mulher.

Contudo, antes que um aborto seja feito, dois médicos têm que comprovar uma destas situações. Se uma mulher fizer um aborto sem um consentimento por escrito pode incorrer numa pena de prisão.

Medidas aprovadas durante a pandemia permitiam a uma mulher tomar pílulas abortivas até às 10 semanas de gestação.

Leia Também: Proibição de abortos no Indiana é "decisão absolutamente vergonhosa"

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