Putin dá 'luz verde' a criação de grupo patriótico para crianças e jovens

O presidente russo assinou hoje a lei que estabelece a criação de um movimento social e patriótico nacional para crianças e jovens, numa altura em que a Rússia enfrenta a sua maior crise com o Ocidente em décadas.

dia da vitória, crianças russas

© Getty Images

Lusa
14/07/2022 17:17 ‧ 14/07/2022 por Lusa

Mundo

Rússia/Ucrânia

Segundo os termos da lei promulgada por Vladimir Putin, o movimento, que visa consolidar a sociedade russa, estará aberto à participação de todos os menores que estudem no ensino primário, médio e secundário.

O nome do movimento ainda está por definir e será escolhido pelos futuros membros.

À semelhança do que acontecia nas organizações juvenis e pioneiras da antiga União Soviética, a participação dos jovens e crianças neste movimento será voluntária e o trabalho da futura estrutura irá incidir sobretudo "na educação, orientação profissional, organização de recreação" dos menores, bem como na "formação de pontos de vista e preparação dos jovens para a sua vida plena em sociedade".

Os autores do projeto de lei, que no início de julho já tinha sido aprovado em parlamento, defenderam que este movimento "permitirá criar uma política unificada para a educação de crianças e jovens, em instituições educativas, sistematizar o trabalho de todas as organizações, comunidades e clubes infantis, ampliar os seus resultados, consolidar e intensificar o apoio aos menores".

A Putin será oferecida a oportunidade de chefiar o conselho de observação do movimento, afirmou um deputado do partido Rússia Unida (no poder), que preside ao comité da juventude da Duma (câmara baixa do parlamento russo), Artiom Meteliov.

Desde que assumiu o poder em 2000, Putin colocou o patriotismo no centro da política estatal, sendo que, com a ofensiva russa na Ucrânia, a retórica patriótica das autoridades russas tem vindo a aumentar.

A Rússia lançou, a 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia, condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Filha de Putin assume cargo para ajudar Rússia a atenuar sanções

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