EUA. Suspeito por tiroteio do 4 de Julho acusado de 7 crimes de homicídio
O ataque em Highland Park deixou sete mortos e mais de 30 feridos.
© Getty Images
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Um homem acusado de abrir fogo num desfile do 4 de Julho (Dia da Independência), na segunda-feira, perto de Chicago, nos Estados Unidos, foi acusado de sete crimes de homicídio qualificado, dizem autoridades. A acusação pede pena máxima e crê que venha a ser condenado a pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
O procurador do condado de Lake, Eric Rinehart revelou que dezenas de outras acusações serão apresentadas antes que a investigação termine. "Estas são apenas as primeiras de muitas acusações que serão feitas contra o Sr. Crimo", garantiu, citado pela Reuters.
O ataque em Highland Park deixou sete mortos e mais de 30 feridos. Das sete vítimas mortais, cinco óbitos, todos de adultos, foram declarados ainda no local. Uma sexta vítima morreu a caminho do hospital local.
Até agora já foram identificadas seis das sete vítimas mortais:
- Irina McCarthy, de 35 anos e Kevin McCarthy, de 37, que morreram enquanto protegiam o filho de dois anos, que não ficou ferido;
- Nicolas Toledo-Zaragoza, de 78 anos, estava a visitar a família quando foi baleado em na cadeira de rodas, era pai de oito filhos;
- Jacquelyn Sundheim, de 63 anos, trabalhava numa sinagoga local em Highland Park;
- Stephen Straus, de 88 anos, era consultor financeiro e pai de dois filhos;
- Katherine Goldstein, de 64 anos, levou a filha para Highland Park para poder reunir-se com amigos da escola.
Numa conferência de imprensa, o comandante da polícia local, Chris O'Neill, deu conta de que o atirador, Robert Crimo, de 21 anos, disparou mais de 70 tiros do cimo de um prédio, com recurso a uma espingarda de alta potência, "semelhante a uma AR-15".
O suspeito foi detido oito horas depois do incidente, a cerca de oito quilómetros do local, depois de ter evitado a captura inicial vestindo-se de mulher e misturando-se com a multidão em fuga.
Sabe-se agora que Crimo comprou legalmente duas espingardas e três outras armas, apesar dos problemas mentais. As autoridades foram chamadas duas vezes a sua casa, em 2019, devido a ameaças de violência e suicídio.
[Notícia atualizada às 07h41]
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