Maior troca de prisioneiros. Voltam a casa 43 militares do Batalhão Azov
No total, 144 militares ucranianos foram repatriados. De acordo com o ministério da Defesa da Ucrânia, a maioria destes combatentes estão "gravemente feridos", incluindo com ferimentos de bala e amputações.
© Dmytro Kozatskiy
Mundo Rússia/Ucrânia
Responsáveis do Ministério da Defesa da Ucrânia anunciaram, esta quarta-feira, que foi realizada uma troca de prisioneiros de guerra, da qual terá resultado o regresso de 144 militares ucranianos.
De acordo com a informação dada pelo ministério, 95 destes prisioneiros estiveram envolvidos na defesa do complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol.
"A maioria dos ucranianos libertados estão gravemente feridos: com feridas de bala, ferimentos causados por explosões, queimaduras, fraturas e amputações dos membros", escrevem os responsáveis no Facebook.
"Todos eles receberam assistência médica e psicológica", garantiram.
Ainda segundo as informações, 59 faziam parte da Guarda Nacional, 30 da Marinha, 28 das Forças Armadas, 17 dos Serviços Fronteiriços da Ucrânia, 9 faziam parte da Defesa Territorial e havia também um combatente que era polícia.
As idades dos prisioneiros, agora libertados, estão entre os 19 e os 65 anos.
A localização da troca não foi revelada, mas os representantes do Ministério da Defesa ucraniano dizem que esta foi a maior transferência de prisioneiros desde o início da invasão das tropas russas, que ocorreu a 24 de fevereiro.
Assinala-se esta quarta-feira o 126.º da invasão das tropas russas na Ucrânia. Os ataques russos continuam em território ucraniano, tendo um dos mais recentes sido num centro comercial em Kremenchuk. Morreram, pelo menos, 20 civis, e os responsáveis russos disseram que o alvo não seria o estabelecimento, mas sim uma fábrica nos arredores, que, alegadamente, teria armas.
Hoje é também o 2.º dia da cimeira da NATO, que se realiza em Madrid. Na terça-feira, o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, anunciou que a Turquia retirou o veto à Finlândia e Suécia na adesão à Aliança.
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