Afinal, Trump diz que Ucrânia "não, não deve" atacar Moscovo

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afastou hoje um eventual ataque ucraniano contra a Moscovo, depois de o jornal britânico Financial Times ter noticiado que o líder da Casa Branca tinha encorajado o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, a fazê-lo.

donald trump

© ALLISON ROBBERT/AFP via Getty Images

Lusa
15/07/2025 19:45 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Não, não deve", disse Trump quando questionado pelos jornalistas se Zelensky deveria visar a capital russa com mísseis, acrescentando que Washington não forneceria armas de longo alcance a Kiev para impedir esse cenário.

 

Horas antes, a Casa Branca (presidência norte-americana) tinha desmentido a notícia do Financial Times, explicando que Trump tinha apenas "feito uma pergunta" ao Presidente ucraniano, durante uma conversa.

Também o Kremlin (presidência russa) classificou como "mentira" as declarações do Presidente norte-americano dirigidas ao homólogo ucraniano para bombardear Moscovo e São Petersburgo.

"Esta retórica não é nova. Geralmente, acabam por ser mentira", comentou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, na conferência de imprensa diária por telefone, numa referência às declarações de Donald Trump dirigidas a Volodymyr Zelensky, divulgadas pelo diário britânico Financial Times.

Os meios de comunicação social britânicos noticiaram que Trump perguntou a Zelensky, numa conversa no dia 04 de julho, se podia atacar Moscovo e São Petersburgo, tendo o líder ucraniano respondido afirmativamente, se lhe forem fornecidas armas de longo alcance.

O Financial Times sublinhou que esta questão foi colocada para encorajar o lado ucraniano a intensificar os ataques à Rússia e forçar o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações para chegar a uma solução para o conflito iniciado em fevereiro de 2022.

Leia Também: "Volodymyr, podes atingir Moscovo?", terá perguntado Trump a Zelensky

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