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Para o Japão, combater pesca ilegal e plástico são prioridades

O Japão defendeu hoje ações para combater a pesca ilegal, dando exemplos do que já fez neste sentido, e de compromissos para limpar os oceanos de plásticos, como prioridades para preservar os mares e recursos marinhos.

Para o Japão, combater pesca ilegal e plástico são prioridades
Notícias ao Minuto

19:29 - 28/06/22 por Lusa

Mundo Oceanos

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão citou um relatório que alerta que em 2050 a quantidade de plásticos no mar pode ultrapassar o peso dos peixes nos oceanos e estudos que mostram o aumento progressivo das capturas de peixe em todo o mundo.

O ministro apontou ainda que "as catástrofes naturais relacionadas com os oceanos tornaram-se mais frequentes e intensas devido às alterações climáticas", para sustentar o seu apelo.

"Todos estes fatores corroem a sustentabilidade dos oceanos, de que mais de três mil milhões de pessoas dependem para a sua alimentação", referiu o representante do governo japonês na Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, que decorre em Lisboa até sexta-feira.

Considerando uma prioridade "acabar com a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada", o Japão aprovou uma norma para impedir a entrada no seu mercado de produtos com origem neste tipo de atividade, solicitando certificados e faturas, exemplificou.

O ministro anunciou ainda que o governo do seu país assumiu "voluntariamente 18 compromissos com 24 milhões de dólares de investimento" para atingir os compromissos no âmbito do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O Japão, referiu, tem contribuído para alcançar esses objetivos também colaborando com algumas organizações regionais de gestão das pescas e com a "assistência aos países em desenvolvimento, incluindo África, por exemplo, fornecendo um apoio à construção de navios e equipamentos".

A segunda Conferência dos Oceanos das Nações Unidas reúne delegações de mais de 140 países em Lisboa até 01 de julho, para discutir como preservar os oceanos.

Leia Também: "Pequenos países insulares têm potencial para grandes economias do mar"

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