Forças de segurança turcas detiveram cidadão grego acusado de espionagem
As forças de segurança turcas detiveram um cidadão grego acusado de espionagem, para os serviços secretos de Atenas, informou a agência de notícias estatal Anadolu no sábado.
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Mundo Turquia
O homem, identificado como Muhammed Amar Ampara, estava supostamente envolvido na recolha de informações sobre o envio de unidades militares da fronteira turcas, bem como informações sobre a população síria da Turquia e os turcos que fugiram para a Grécia após uma tentativa de golpe de Estado em 2016 na Turquia.
A Anadolu, que citou fontes de segurança não identificadas, publicou uma fotografia de um homem de barba e calvo algemado, que parecia ter entre os 50 e os 60 anos, noticiou a Associated Press.
Ampara terá sido detido no âmbito de uma investigação dos Serviços Secretos da Turquia (MIT), informou a agência de notícias, sem dar nenhuma informação sobre onde e quando foi detido.
Um funcionário da Embaixada da Grécia em Ancara recusou-se a comentar as alegações turcas.
A detenção do suposto espião grego ocorre no meio de renovadas tensões entre a Turquia e a Grécia. Vizinhos e aliados, ambos membros da NATO, Turquia e Grécia têm um histórico de disputas sobre uma série de questões, como a exploração mineral no Mediterrâneo oriental e reivindicações rivais no Mar Egeu.
Discussões recentes concentraram-se nas ilhas gregas na costa turca do mar Egeu, com Ancara acusando Atenas de construir uma presença militar em violação de tratados assinados.
A Grécia afirmou que está agindo de acordo com o direito internacional e está defendendo as suas ilhas face à hostilidade turca.
A Turquia abriga a maior população de refugiados do mundo, incluindo cerca de 3,7 milhões de sírios. A sua presença tornou-se uma questão política importante no período que antecedeu as eleições nacionais previstas para os próximos 12 meses.
Após um golpe fracassado em julho de 2016, alguns membros de um grupo ligado a um clérigo norte-americano, que Ancara acusa de organizar a tentativa de derrubar o Presidente Recep Tayyip Erdogan, fugiram para o estrangeiro, nomeadamente para a Grécia.
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