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Burkina Faso. Pelo menos oito mortos em dois ataques extremistas

Pelo menos sete soldados e um civil morreram hoje no Burkina Faso em dois ataques de alegados extremista ilsâmicos contra um destacamento militar no leste e outro contra um autocarro no norte, revelaram fontes locais e de segurança.

Burkina Faso. Pelo menos oito mortos em dois ataques extremistas
Notícias ao Minuto

18:43 - 19/05/22 por Lusa

Mundo Terrorismo

"O destacamento militar de Madjoari, uma cidade rural localizada na província de Kompienga, região leste, foi alvo de um violento ataque terrorista na madrugada de hoje", disse uma fonte da segurança, que acrescentou que "o relatório provisório é de sete soldados mortos e significativos danos materiais".

A mesma fonte disse que foram enviados reforços, com apoio aéreo, para operações de busca.

Um eleito local contactado pela agência France-Presse confirmou o ataque, lamentando a "queda do destacamento militar" que constituía o "último bastião" da cidade de Madjoari contra os grupos extremistas islâmicos.

Também hoje de manhã, desconhecidos armados atacaram um autocarro em Seytenga, na província de Séno (norte), segundo moradores da região que disseram que um civil foi morto e uma dezena de passageiros ficou ferida.

No sábado, cerca de 40 militares e civis foram mortos em três ataques realizados por presumíveis extremistas islâmicos nas mesmas regiões.

O Burkina Faso, particularmente as regiões do norte e do leste, tem sido alvo de ataques extremistas islâmicos desde 2015 perpetrados por movimentos ligados à Al-Qaida e ao grupo Estado Islâmico, que provocaram mais de 2.000 mortos e 1,8 milhões de deslocados.

O novo "homem forte" do país, tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, que derrubou o Presidente eleito Roch Marc Christian Kaboré no final de janeiro, acusado de ser ineficaz diante da violência 'jihadista', fez da questão de segurança uma "prioridade".

Depois de uma relativa calmaria quando assumiu o poder, Damiba enfrentou um aumento nos ataques de presumíveis extremistas que mataram cerca de 200 civis e soldados.

No início de abril, anunciou a criação de comités locais de diálogo com grupos extremistas islâmicos para tentar conter a violência.

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