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Nove mortos e 13 desaparecidos em explosão num hotel de Havana

O número de mortos na sequência de uma explosão que danificou hoje gravemente um hotel na capital de Cuba subiu para nove, adiantaram as autoridades cubanas que relatam ainda 13 desaparecidos e 40 feridos.

Notícias ao Minuto

22:19 - 06/05/22 por Lusa

Mundo Cuba

"Até agora há nove mortos e 40 feridos", referiu o Presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, através da rede social Twitter, manifestando ainda as "mais profundas condolências" aos familiares das vítimas.

Já Miguel Garcia, diretor do hospital Calixto Garcia, onde se encontram alguns dos feridos, adiantou que 11 dos feridos estavam "em estado gravíssimo".

"Uma criança de dois anos está a ser submetida a uma cirurgia de fratura no crânio", explicou Miguel Hernan Estévez, diretor do hospital Hermanos Almejeiras.

O primeiro secretário do Partido Comunista em Havana, Luis Antonio Torres Iribar, tinha revelado que "13 pessoas se encontravam desaparecidas".

Segundo investigações preliminares, o incidente teve origem numa fuga de gás.

O Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, encontra-se no local do acidente, juntamente com o primeiro-ministro, Manuel Marrero, e o líder da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento) Esteban Lazo.

A explosão ocorreu por volta das 10:50 (15:50 em Lisboa) e provocou o desabamento de parte da fachada do edifício, também afetada por um incêndio que gerou uma grande coluna de fumo, visível em grande parte da cidade, noticia a agência EFE.

As equipas de emergência, bombeiros e militares continuam no local, onde decorrem operações de busca por pessoas que possam estar entre os escombros.

O 'site' Cubadebate adiantou ainda que uma escola nas imediações foi evacuada.

O hotel de cinco estrelas, situado em Havana Velha, tem 96 quartos, dois bares, dois restaurantes e uma piscina na cobertura, segundo o seu 'site' oficial.

O espaço emblemático estava encerrado para turistas há dois anos e os funcionários que se encontravam no interior preparavam a sua reabertura, prevista para 10 de maio, noticia a agência France-Presse (AFP).

O fotografo Michel Figueroa contou à agência AP que estava passar junto ao edifício quando a explosão o atirou para o chão.

Já Yazira de la Caridad, mãe de dois filhos, referiu que a explosão sacudiu a sua casa, que se encontra a um quarteirão do hotel.

"Todo o prédio se moveu. Eu pensei que era um terremoto", explicou.

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